De olho no duelo de amanhã (16), diante o Juventude no Mané Garrincha, pela 17ª rodada do Brasileirão 2024, o Galo segue ativo no mercado de transferências parra acertar a chegada de novos nomes pra compor o elenco que já tem como reforços os zagueiros Lyanco e Junior Alonso, além do meia Bernard.

Ao mesmo tempo, o clube alvinegro apresentou hoje (15) o zagueiro Júnior Alonso, que está de volta ao clube após dois anos. O jogador participou de uma coletiva de imprensa se apresentando oficialmente como novo reforço, e falou sobre o novo comandante, Gabriel Milito, afirmando que não conhecia o argentino antes.

“Não o conhecia, mas tinha conhecimento do seu trabalho no Argentinos Juniors. Tinha um companheiro, o atacante Gabriel Ávalos, que trabalhou com ele muito tempo. Sabemos da intensidade que ele gosta nos treinos e jogos, pensando sempre no ataque, posse de bola. Já falamos sobre isso durante a semana, ele está me transmitindo essas ideias. Eu também gosto do sistema, de ser protagonista, de os zagueiros fazerem parte da construção ofensiva. Eu irei me acostumar a isso, o Lyanco também, outros jogadores também. Jogando a cada 2, 3 dias, vamos pegar a ideia muito mais rápido também”.

O zagueiro ainda analisou seus companheiros de zaga, onde atuou apenas com Igor Rabello.

“O Rabello eu já conheço, jogamos juntos. Tem os outros que estou conhecendo agora. Estamos conversando no dia a dia, cada um tem suas características, o treinador terá o “problema” de encontrar a melhor formação. Estou feliz, estamos nos falando durante os treinos, vestiário, fui bem recebido. Que todos tenham oportunidade e capacidade de fazer o trabalho. Teremos muitos jogos, e todos devem estar preparados, porque a oportunidade de jogar irá chegar”.

Por fim, Alonso falou sobre seu estilo de jogo e como pode contribuir para o alvinegro, ao atuar no esquema de três zagueiros, além de citar como jogava na Rússia.

“Acho que, pelo sistema de jogo, atuando na linha de três na fase defensiva, o stopper pela esquerda, ele tem que ter esse perfil, por isso eu acho que o treinador estava atrás de um zagueiro canhoto, fica mais fácil nos passes entrelinhas. É uma função que o Saravia busca fazer pela direita. Com o Sampaoli, em 2020, joguei quase sempre assim. Então, conheço a função”.

“Então, na Rússia era uma linha de quatro defensores na fase sem a bola, e, quando atacávamos, também usávamos uma linha de três. Acontece que lá eu era o líbero, havia outro defensor pela esquerda, um lateral mais defensivo. Taticamente, estou acostumado. Sei que o ritmo de jogo no Brasil é diferente. Fisicamente, estou muito bem, preparado. Agora, é pegar o ritmo de jogo”.

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