Na noite de ontem (20), o Atlético recebeu o San Lorenzo pela decisiva partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Com o placar mínimo de 1 a 0, o alvinegro venceu e se classificou para a próxima fase, onde irá encarar o Fluminense.

Contudo, a atuação do time foi bastante questionada, e virou tema de debate na coletiva do comandante Gabriel Milito, que afirmou não esperar tanta dificuldade no embate com o San Lorenzo.

“Foi uma eliminatória muito difícil para o nosso time. Eles anularam muito bem o nosso processo com a bola, nos forçavam a ter imprecisão nos passes. Eles se defenderam muito bem tanto em Buenos Aires, quanto aqui! Eles nos neutralizaram. Mas quando nossa equipe precisou lutar, lutou! Isso é uma coisa muito importante, principalmente na Copa Libertadores que é muito difícil. A medida que vamos passando de fase, vai ficando mais difícil. Agora estamos entre os 8 melhores. Mas é verdade que não conseguimos jogar como habitualmente fazemos. Mas isso é mérito também do San Lorenzo, que jogou uma eliminatória de forma sensacional. Esse é o meu ponto de vista

Copa Libertadores é muito difícil, quando mais avança, fica ainda mais difícil. Estamos agora entre os oito melhores. Não jogamos como habitualmente atuamos. Muito mérito do San Lorenzo, que fez uma eliminatória sensacional, no meu ponto de vista. Eu esperava uma eliminatória assim, parelha, dura, difícil, mas foi mais difícil do que eu imaginava. Isso tem a ver com o rival”, analisou.

O comandante ainda explicou sua estratégia para o duelo e revelou a projeção que havia feito para o time do San Lorenzo.

Hoje precisávamos combinar muito o jogo associativo com o jogo direto. Foi isso que falamos e treinamos. Em alguns lances tivemos precisão e em outros não! Isso tinha relação com o gramado, mas também com a maneira de defender deles. Então a ideia inicial era jogar de maneira direta com os atacantes, mas muito pelo elenco do San Lorenzo, que é uma equipe jovem, com muita energia, que nos davam liberdade no nosso campo, mas quando avançávamos para os últimos 30 metros, eles geravam muita marcação e não nos davam essa clareza para gerar perigo. No segundo tempo buscamos nossa maneira de jogar, com dois atacantes e mais o Bernard. Buscamos o um contra um, mas foi muito difícil por causa do nosso adversário. Agora temos que seguir melhorando e superando as fases, mesmo com as dificuldades que os rivais podem nos oferecer.

Por fim, o comandante argentino explicou as mudanças no time titular alvinegro e as substituições ao decorrer da partida.

“Eu preciso escolher os jogadores. Jogou hoje o Fuchs porquê ele, tecnicamente, é muito bom. Tem um passe longo com muita precisão para os atacantes. O Zaracho jogou por ser um jogador de muita dinâmica, com muita chegada a área adversária, além de colaborar muito no aspecto defensivo. Já o Deyverson atuou porquê precisávamos de um finalizador no jogo aéreo

O Alan Franco pode atuar como um volante de contenção e subir para a fase ofensiva como um meia. Hoje precisávamos dessa mobilidade do Franco para subir e tentar atacar. Esse foi o motivo de começarmos com ele”.

Agora o foco do alvinegro é no duelo de sábado (24), diante o Fluminense pelo Brasileirão. O jogo será no Mineirão e pode ser uma amostra da próxima fase do torneio.

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