O Atlético foi vazado pelo 11º jogo seguido na temporada no empate por 1 a 1 com o Juventude, nessa terça-feira (16), no Mané Garrincha, em Brasília, pela 17ª rodada do Brasileirão. Após o duelo, o técnico argentino Gabriel Milito fez um longo desabafo ao ser questionado sobre a defesa do time alvinegro.

O treinador do Galo afirmou que o sistema defensivo não o preocupa, especialmente pelo desempenho no empate contra o Juventude. Em suma, o alvinegro cedeu apenas oito finalizações ao adversário e uma chance clara, onde Jean Carlos aproveitou para empatar a partida.

"Se nós fizéssemos mais um gol, sairíamos com três pontos. Se tivéssemos feitos três, quatro gols que poderíamos ter marcado também sairíamos com três pontos. (A defesa) Não (é uma preocupação). Hoje não." iniciou Milito.

"Se a preocupação é nas partidas em que levamos muitos gols porque jogamos contra grandes equipes e ficamos com um jogador a menos. Com o Botafogo ficamos com um a menos durante 80 minutos, com o Palmeiras ficamos com um a menos, contra o Flamengo também. Só nisso tem 11 gols", destacou.

"Agora, quantas vezes o Juventude tentou atacar hoje? E quantas vezes gerou perigo? Quantas? Isso você viu? (Repórter diz que o Juventude chutou a gol nove vezes). Bom, depois olhe as qualidades das finalizações, porque nós tivemos 22, mas não creio que esses 22 foram situações de gols, só seis ou sete poderiam ter saído gol, o resto não havia possibilidade de gol. Agora, quantos arremates do Juventude poderia ter sido gol? Me compreende? Uma coisa é a finalização, e outra é a finalização com perigo", afirmou.

"O único (ponto) negativo hoje foi não ganhar a partida quando tivemos tudo para isso. Cada jogo sempre deixa coisas para melhorar e revisar. A partida perfeita não existe. Seguiremos recebendo ataques dos rivais porque eles jogam, seguiremos atacando e errando gols, mas devemos melhorar a eficácia de cada gol. Mas quanto mais ataques geramos, mais opções temos e mais possibilidade de marcar teremos", finalizou.