Com a derrota na 32ª rodada do Brasileirão na noite de ontem (06), para o Atlético Goianiense, o Galo segue focado na grande decisão diante o Flamengo pela Copa do Brasil 2024. O jogo na Arena MRV será a volta do duelo, onde o rubro-negro já conta com uma vantagem de dois gols construída no Maracanã.

Após a derrota, o comandante Gabriel Milito falou sobre o duelo e o resultado adverso fora de casa, e destacou o esforço dos jogadores reservas com a oportunidade.

Acho que a equipe fez um grande esforço para conseguir um grande resultado, mas, hoje uma vez mais o melhor nos custa uma derrota. Claramente somos duas equipes diferentes, uma joga as copas e outra joga o campeonato (brasileiro), é uma realidade. Reconheço o esforço de todos os jogadores, mas a única verdade é a validade, quando fazemos muitas modificações, a equipe sente. Cada erro nos custa caro, nos custa a derrota. A equipe fez um grande esforço para conseguir melhores resultados. Hoje, mais uma vez, um erro nos custou a derrota. O esforço dos jogadores foi válido, mas a realidade é que, quando fazemos muitas modificações, a equipe sente. Cada erro nos custa caro, e essa foi a conclusão.

O treinador comentou sobre o impacto do resultado negativo e falou sobre a diferença entre o Atlético do Brasileirão e o das Copas.

Bem, claro que a derrota nos afeta muito. Não esperávamos a derrota de hoje, mas foi o que aconteceu. Isso não se pode negar. Agora, é tentar recuperar e sair para jogar a final com muita energia, para ver se é possível fazer a remontada. Sei que a equipe vai dar tudo possível. Mas, claramente, no Brasileirão não podemos obter os resultados que tivemos nas Copas. Eu gostaria, trabalhamos muito para isso, para que tenhamos essa mesma regularidade das Copas, mas, até agora, não foi possível. Ganhamos alguns jogos (do Brasileiro), mas acho que deveríamos ter ganhado mais. Também sei que, se tivéssemos atuado sempre com a mesma formação titular, provavelmente não estaríamos nas finais da Copa do Brasil e da Libertadores, porque jogar três competições gera desgastes físico e mental. Estamos obrigados a modificar. Claramente, são duas equipes, um time quando estão todos, outro time quando não estão todos. A vontade de ganhar está presente, mas a realidade é essa. Eu sou o máximo responsável, pois decido que Paulinho, Hulk, Battaglia, Alonso, Scarpa, Alan Franco não venham. Eu decido isso, mas é necessário. Se não fosse assim, poderíamos estar melhor no Brasileiro, mas não estaríamos disputando as finais das Copas. É claro isso. Impossível jogar com 12, 14 jogadores nas três competições e ir bem. Se você tampa a cabeça, descobre os pés, e vice-versa. É a realidade”.

Agora o alvinegro volta sua preparação para o jogo diante o Flamengo no domingo (10), pela Copa do Brasil. A partida final do torneio marcará o campeão da temporada, e será disputada a partir das 16h.

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