Na noite de ontem (19), pela partida de volta das semifinais da Copa do Brasil, o Atlético visitou o Vasco em São Januário e confirmou a classificação para a final da Copa do Brasil após o empate em 1 a 1. O alvinegro mineiro tinha a vantagem do empate, já que venceu em casa por 2 a 1.
Após o duelo, o herói da classificação, Hulk ressaltou o esforço em meio à agenda cheia do Atlético, além do apoio do treinador:
“Não é fácil, são muitas viagens, muitos jogos, competições diferentes, e manter o mesmo ritmo, a mesma pegada, a mesma determinação. Mas ele (Milito) consegue gerir isso muito bem e, graças a Deus, estamos fortes nas copas. Conseguimos chegar à final, que era nosso objetivo, e agora não temos tempo para comemorar, porque daqui a três dias teremos outro grande jogo, em busca do nosso objetivo de nos classificarmos para a final da Libertadores”.
Hulk ainda destacou a importância das conquistas e o espírito de equipe do elenco, projetando um ano de vitórias para o clube:
“O sentimento é de conquista, né? Acho que todos que estão envolvidos nesse momento têm a possibilidade, pela primeira vez na história, de estar na final da Copa do Brasil e da Libertadores ao mesmo tempo. Vai ser histórico e será ainda mais histórico se conseguirmos vencer. Se for da vontade de Deus, vamos sim realizar esse sonho”, finalizou.
Por fim, Hulk destacou o trabalho de seu Scout, que o ajudou a ver os pontos fracos do goleiro adversário e elogiou também o desempenho da zaga vascaína, que fez jogo duro no confronto.
“O trabalho do scout foi excepcional. Eles disseram que a minha melhor possibilidade seria chutar no canto alto direito e foi ali que chutei e fiz o gol. Foi um trabalho bem feito….O jogo foi pegado. A zaga do Vasco não deixou a gente ficar de frente e dominar. Fazia muitas faltas e dificultava o nosso trabalho. Não davam oportunidades, mas o Scarpa conseguiu uma grande jogada”, comentou Hulk.
“Foi um jogo bastante pegado, nós não tínhamos muito espaço. A zaga do Vasco fez um trabalho excepcional hoje, não deixava a gente virar de frente ou dominar, sempre vinha puxando ou empurrando, fazendo várias faltas, então dificultava muito nosso trabalho e nosso estilo de jogo. Infelizmente não tínhamos tanta oportunidade assim. Nessa bola eu me posicionei e o Scarpa me achou com um passe excecional, onde eu consegui dominar. Ela ficou limpa para eu bater no gol e eu fui muito feliz na finalização. Agradecer meus companheiros, nós lutamos até o final. O time do Vasco vinha fazendo uma grande Copa do Brasil, e aqui na casa deles é muito difícil de serem batidos com uma torcida maravilhosa apoiando até o final. Nós sabíamos da dificuldade, por isso ficamos muito felizes com o resultado”, finalizou.