Às 16h de sábado (27), Brusque e Figueirense abriram a terceira rodada do campeonato catarinense. Em campo, a expectativa era de um Brusque superior, e que desse trabalho ao Figueira. Entretanto, nos 90 minutos de jogo a equipe de João Burse se demonstrou segura e assim sofreu pouco defensivamente, além de ameaçar no ataque.
O Figueirense foi a campo com uma mudança no seu onze inicial, a volta de Gledson, que estava suspenso na segunda rodada. Mas, a surpresa aconteceu com a saída de Matheus Machado. A manutenção de Cesinha entre os titulares fez com que o furacão ganhasse qualidade, e volta do camisa 20 agregou em intensidade na marcação.
O jogo
No primeiro tempo de partida, o equilíbrio foi a marca registrada. As duas equipes se estudaram muito, e procuraram brechas no adversário porém sem muita efetividade. A grande chance da etapa foi antes dos 10 minutos de jogo, quando Cesinha cabeceou uma bola na trave.
O que chamou muito atenção na primeira metade de jogo foi a agitação dos técnicos a beira do gramado. Tanto João Burse quanto Luizinho Lopes tentavam dar instruções aos seus jogadores a todo momento. Inclusive, um momento que chamou a atenção, foi quando o goleiro alvinegro Thiago Gonçalves caiu, e assim os jogadores da equipe foram chamados para serem orientados pelo técnico. em seguida os atletas do quadricolor também foram ouvir seu treinador.
Para a etapa complementar Luizinho Lopes fez duas mudanças no Brusque, tentando deixar o time mais ofensivo. Ele tirou Serrato e Jhemerson e entraram Rodolfo Potiguar e Diego Tavares respectivamente. Entretanto as substituições surtiram o efeito contrário, o brusque passou a ser atacado e o Figueirense tomou de vez o controle da partida. Mesmo com o domínio o alvinegro não chegou ao gol da vitória.
Fala professor
Explicando sobre como a equipe do Figueirense funcionou no decorrer da partida, João Burse explicou as mudanças táticas para o jogo “A gente baixou um pouco mais o bloco, sabia da qualidade do Brusque. Invertemos a pirâmide, em vez de fazer 1 e 2 fizemos 2 e 1, dando liberdade pro Cesinha. Fizemos uma saída com 3, não com o volante, mas com o lateral esquerdo, o Jonathan, liberando o Cedric com o Pato e dando posse de bola”, explicou.
Sobre o crescimento constante do Figueirense no segundo tempo das partidas ele comenta “Após o intervalo a gente consegue conversar um pouco com eles, consigo mostrar onde estão os espaços para aproveitar.”
