Adaptações live-action retornaram à popularidade em Hollywood. Com sucessos como One Piece: A Série, quase dá para esquecer os desastres que foram Death Note, O Último Mestre do Ar e Dragonball: Evolution. No entanto, esses desastres aconteceram. Veja, à seguir, as vezes que Hollywood estragou desenhos.
Trazendo o melhor do conceito isekai, Mestres do Universo é uma adaptação do universo do He-Man. Hoje, a produção é vista como uma daquelas pérolas que é tão ruim que consegue ficar bom.
Robin Williams, Shelley Duvall e um pote de espinafre. O que pode dar errado? O filme do marinheiro não é ruim, porém, é estranho. Desde os braços falsos de Robin como Popeye até o visual caricato de Shelley como Olivia Palito, tudo parece deslocado e cômico.
A animação do Inspetor Bugiganga não estava no hall das melhores, mas conseguia captar a atenção da criançada. O problema é que o longa de 1999 falhou em apresentar a história de origem do personagem e trazer o mesmo tom divertido.
Pica-Pau: O Filme fez certo burburinho por causa de Thaila Ayala, modelo e atriz brasileira, como protagonista. No fim, com efeitos especiais questionáveis para 2017, o longa acabou caindo no esquecimento.
Speed Racer é do tipo de produção grandiosa que tropeça no que promete. Com efeitos datados e uma história não tão engajante, o filme baseado no mangá e anime de mesmo nome se perde na proposta por tentar ser um material fiel.
Este é o segundo filme com Mark Wahlberg no papel principal e é uma bagunça. Com um enredo à la Dan Brown, o filme se sustenta apenas com efeitos especiais e uma tarde de domingo preenchida por bombas explodidas por Michael Bay.
Existem adaptações tão questionáveis que nem são lembradas pelo público. Kite é uma delas, adaptado de um OVA dos anos 90 que conseguiu uma marca histórica de 0% de aprovação no Rotten Tomatoes.
A série animada da Nickelodeon é magnífica. Por outro lado, a adaptação em live-action ficou conhecida pela falta de representatividade, o cuidado técnico que deixou a desejar e um roteiro que não fazia ideia do que estava adaptando.
O mais curioso aqui é lembrar que não se trata de uma alucinação coletiva. O filme de 2009 conseguiu a proeza de convidar Akira Toriyama, criador do mangá, para a produção e, ainda assim, construir um universo confuso e nada fiel.
Olhar para o passado da Netflix com animes é complicado. Apesar do sucesso recente, o streaming escorregou em produções como Cowboy Bebop e Death Note (2017). Esse último ensinou o que não se fazer em uma adaptação.