Como uma virada de chave para o mercado do cinema, o ano de 2023 está chegando ao fim, marcando Oppenheimer e Barbie como reflexos de um grande apetite do público por filmes originais. Dito isso, veja os melhores filmes deste ano. (Via: OVicio).
Transitando entre o cinza e o laranja, Christopher Nolan destrincha a face de Oppenheimer na sua primeira aposta no mundo biográfico, e entrega um filme tão poderoso quando seu tema.
Liderado por uma inspiradíssima Greta Gerwig, o filme da Barbie (2023) é uma forte lembrança de que filmes cor de rosa também podem ser filosóficos e, de que o cinema de alto nível pode ser extremamente divertido.
Sob uma charmosa direção de Ben Affleck, AIR: A História Por Trás do Logo (2023) se apoia no carisma de seu estrelado elenco para entregar uma envolvente história sobre persistência e ousadia.
Usando como plano de fundo a documentação da deterioração severa do centro de Recife em meio aos avanços tecnólogos, o filme conta uma história sobre como a memória pode ser um antídoto para as dores das marcas cruéis do tempo.
Funcionando quase como uma autobiografia metafórica de David Fincher, o filme reflete sobre as classes de poder do Século XXI de maneira cruel, ao mesmo tempo que provoca um debate sobre a ansiedade causada pela era digital.
Se dividindo entre o sombrio, o engraçado e o emocionante o filme tem um James Gunn no auge de sua criatividade, entregando conceitos visuais alucinantes, cenas de ação de tirar o fôlego e arcos profundos. Uma despedida de ouro.
John Wick 4: Baba Yaga (2023) talvez seja o ápice da arte que chamo de "balé balístico", um movimento cultural novo que junta elementos clássicos de musicais aos tropos de ação "brucutu".
Através do Aranhaverso consegue ser muito forte pela mensagem sobre responsabilidade e amadurecimento que carrega, respeitando aquilo de mais valioso que há na essência do Homem-Aranha como personagem.
O filme traz o incansável Tom Cruise na linha de frente da injusta luta contra os abusos de uso da inteligência artificial. O longa é um verdadeiro espetáculo de ação.
Em Assassinos da Lua das Flores (2023), Martin Scorsese presta uma respeitosa homenagem aos injustiçados Osage, ao adicionar as memórias da tribo ao seu legado de cineasta, que enquanto houver a existência, jamais será apagado!