O GRANDE ERRO DA SAGA TEKKEN

Desde seu primeiro game  lançado em 1994, Tekken se tornou uma instituição quando o assunto são games de luta. A saga é até hoje uma das mais jogadas no mundo. 

A jogabilidade simples e os personagens cativantes caíram nas graças do público e formaram um fandom que sem sombra de dúvidas é um dos mais apaixonados do mundo dos games. 

Mesmo adotando uma jogabilidade simples, os controles de Tekken eram considerados inovadores na época. Os socos, chutes e habilidades diversas deixavam a gameplay bem mais divertida.

Até mesmo os chamados ataques especiais consistiam em socos e chutes, com no máximo uma bolinha de energia aparecendo na tela. 

Porém enquanto Tekken investia nos simples, seus concorrentes diretos, como Street Fighter, traziam personagem com super-poderes, o que colocou uma pulga atrás da orelha da Namco. 

Os primeiros personagens com "super poderes" foram Devil Jin e Devil Kazuya, ambos soltavam um raio laser da testa, mas nada muito elaborado ou que travasse o gameplay.  

O problema é que no Tekken 7, personagens como Akuma, Noctis e Claudio foram introduzidos no game, todos com super-poderes, mas diferentes dos de costume. 

Os personagens tinham habilidades especiais que permitiam que o usuário as repetisse, o que podia tornar impraticável a defesa do adversário e estimular a famosa "apelação". 

Ficou claro que a mecânica do jogo também não estava preparada para personagens com tais habilidades. Os bugs quando atacados por esses personagens se tornavam constantes. 

Para equilibrar as coisas a saga Tekken até introduziu o "Rage Attack" uma espécie de ataque especial para todos os personagens, mas isso desagradou os "fãs raízes" de Tekken.

Em resumo, Tekken abandonou suas raízes com uma gameplay mais simples e pé no chão, para se tornar um show de raios de luz lançados de um lado para outro.