O Ministério Público de Goiás (MP-GO) citou os jogadores Nino Paraíba e Dadá Belmonte, do América-MG, por participar do esquema de apostas. Eles não forram denunciados formalmente, mas o MP seguirá investigando o possível envolvimento.
As investigações da ‘Operação Penalidade Máxima II’ investiga possíveis manipulações de resultados no futebol ocorridas no final de 2022. A equipe de reportagem da Itatiaia teve acesso aos documentos da operação, em que os atletas do Coelho são citados como participantes do esquema.
Na época da investigação em questão, Nino Paraíba defendia o Ceará, enquanto Dadá Belmonte atuava pelo Goiás.
Nino Paraíba
Segundo a investigação, o lateral do América-MG estaria uma aposta múltipla com o volante Richard, atualmente no Cruzeiro.
Nino Paraíba teve conversas interceptadas pelo MP por meio do celular de um intermediário do esquema de manipulação. Na conversa, ele buscou a confirmação para ser punido com um cartão amarelo no jogo. O ex-jogador do Ceará, atualmente no América, responde aos intermediários: “Qual foi a vez que eu fiz e não tomei?”.
Dadá Belmonte
Na aposta envolvendo Dadá Belmonte, ex-atacante do Goiás, não houve lucro por parte da quadrilha. Isso porque o zagueiro Eduardo Bauermann, que integrava o jogo múltiplo, não foi expulso. Por sua vez, Belmonte foi expulso na partida contra o Fluminense.
Em conversas vazadas, os apostadores afirmaram que tiveram um prejuízo de R$ 800 mil por conta da não expulsão do jogador do Santos e citam Dadá.
“Os outros dois jogadores que foi o da Dadá Belmonte, você pode olhar aí o Dadá Belmonte (…) o Eduardo Bauerman não foi expulso, ele foi expulso depois que o juiz apitou o jogo. Não adianta nada”, diz o intermediário denunciado.