A frente do Santos há 2 anos e quatro meses, o presidente Andres Rueda falou sobre as ações, e situações que geraram arrependimento. Em entrevista ao site ATribuna, o mandatário santista citou algumas situações, que geraram arrependimento.
“Sem dúvidas, eu sempre deixei claro que desde o início da gestão, que a torcida tem o direito de reclamar a vontade, ela tem o direito de agir com a emoção, porque, primeiro, não foi ela que levou o Clube ao caos que a gente encontrou, não foi ela quem fez a dívida. Agora, a diretoria tinha a obrigação de estar sempre com a razão, não com a emoção, é o papel dela. Eu não vou mentir pra você. Por que a gente trocou tanto de técnico? O resultado não começava a vir, a pressão da torcida era enorme, o pessoal esquece agora, né? Não foi a diretoria que trocou, a torcida inteira queria ‘fora Diniz! fora Carille! e talvez seja o grande erro de não ter bancado, independente da vontade da torcida.”
Contudo, Rueda citou sem titubear, um dos seus arrependimentos, que custaram a demissão de Fábio Carille. “Um que me arrependo, sem dúvida, foi o Carille. Acho que deveria ter permanecido com ele. Eu tive várias situações, né? Tive um caso aí, não sei se é bom nominar, mas um caso específico do Carille, teve um problema entre ele e o gerente de futebol (Edu Dracena). Aí eu trocava um ou trocava o outro. Infelizmente eu fiz a opção errada, faz parte.”
O presidente santista também falou sobre o ex-executivo de futebol, Edu Dracena, onde se pudesse voltar atrás, não o contrataria. “Não teria nem contratado. Ele é uma excelente pessoa, gosto muito dele, é um ídolo nosso, mas ele ainda não está preparado para assumir a função. Não foi um erro dele, foi erro nosso de avaliação.”
(Foto: Divulgação / Santos/FC)