Um dos principais nomes do futebol francês na última década foi o atacante Wilssan Ben Yedder, ídolo do Mônaco e com passagens pelo futebol espanhol, onde atuou pelo Sevilla. Sem clube no momento, o jogador seguirá longe dos gramados, segundo informações do RMC Sport, da França.
De acordo com a fonte, o atleta cumprirá pena por dois anos e meio, sendo um ano e meio em liberdade condicional, por crimes como agressão sexual, estupro e tentativa de estupro. O julgamento do atleta foi nesta terça (15), em Nice. O Ministério Público pediu a prisão pelo tempo mencionado, mas a decisão final deve sair em quatro semanas.
As acusações foram devido ao episódio que ocorreu no dia 7 de setembro nos Alpes Marítimos, próximo a Mônaco. Após a denúncia de uma jovem de 23 anos, Ben Yedder foi inicialmente detido e liberado no dia seguinte.
De acordo com o relato da vítima, Yedder teria tocado na coxa da jovem, tentado beijá-la e se masturbado na presença da mesma. O incidente teria ocorrido dentro do carro do jogador, em um momento onde ele estava sob efeito de álcool.
As advogadas de defesa do atleta, Hasna Louzé e Marie Roumiantseva, citaram o alcoolismo como parte da defesa. Elas afirmaram: “Nosso cliente comparecerá ao julgamento e pretende assumir a responsabilidade por suas ações”.
Em julho de 2023, Ben Yedder e seu irmão foram acusados de tentativa de agressão sexual contra duas jovens de 19 e 20 anos. Na ocasião, o jogador e seu irmão conheceram as duas garotas e, em grupo, se reuniram para jogar boliche.
Horas depois, o ex-jogador do AS Monaco alugou um Airbnb para o grupo passar a noite (as duas garotas não gostaram da ideia pois pensaram que elas seriam entregues em casa, mas foram). Na casa, o jogador e seu irmão tentaram várias investidas nas garotas, que recusaram.
Wissam, inclusive, chegou a quebrar um copo pela frustração de não conseguir relações sexuais com a garota. Ben Yedder e seu irmão ficaram por 48 horas sob custódia policial, e o jogador foi condenado à prisão preventiva, mas pagou a fiança de €900k.