O fair play financeiro virou debate no futebol brasileiro após uma troca de declarações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, e Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Em entrevista coletiva, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, deixou um alerta no último fim de semana.
“Tem time aí falando de fair play financeiro e enfia R$ 300 milhões…e cacete no fair play financeiro”, disse.
Em julho, Textor deu uma declaração defendendo o teto salarial e citou o Bahia: “O Brasil trouxe o dinheiro do petróleo para casa. Se não fizermos nada, se não criarmos um teto salarial, o Bahia [que pertence ao Grupo City, financiado por Abu Dhabi] vai ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”.
Neste ano, no segundo sob gestão do Grupo City, o Bahia quebrou os recordes regionais de investimento em jogadores, pagando R$ 119,700 milhões. Por outro lado, o Esquadrão está na nona posição dos clubes que mais investiram em reforços nesta temporada.
Os protagonistas foram Botafogo e Flamengo. John Textor garantiu que gasta apenas 45% das receitas do Glorioso em salários. A Comissão Nacional de Clubes abriu o debate para a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro no início deste mês.
