De Bruyne está representando a seleção da Bélgica e não poupou críticas contra o calendário do futebol mundial atualmente. O meia mostrou preocupação sobre os efeitos da sobrecarga de jogos, principalmente nessa temporada, que reserva o novo Mundial de Clubes, em 2025. O belga criticou a Fifa e a Uefa pela expansão de competições, deixando pouco espaço para descanso e pré-temporada.
“O problema vai chegar quando tiver terminado o Mundial de Clubes. Sabemos que haverá somente três semanas entre a final e a primeira rodada da Premier League. São três semanas para tirar férias e se preparar para jogar mais 80 jogos. Talvez passe este ano, mas será um problema no ano seguinte. A PFA (Associação dos Jogadores Profissionais), na Inglaterra, e os sindicatos de jogadores dos outros países tentaram achar soluções”, começou.
“O problema é que a Uefa e a Fifa fazem mais partidas e podemos tentar dizer alguma coisa, mas nenhuma solução foi encontrada. Eles não se importam. É o dinheiro que fala”.
O meia deu essa declaração na entrevista coletiva nesta quinta-feira, na véspera da partida da Bélgica contra Israel, pela Liga das Nações. O novo Mundial de Clubes, somado com o formato da Champions League, Liga Europa e Conference League, pode fazer com que os clubes europeus passem da marca de 70 partidas na temporada.
No ano seguinte, acontecerá a primeira Copa do Mundo com 48 seleções, nos Estados Unidos, México e Canadá. Sendo assim, a tendência é que De Bruyne, que é uma das referências do City e da Bélgica, seja um dos afetados pelas competições em excesso.
