Deadpool & Wolverine, finalmente, está entre nós e já vai angarinando milhões ao redor do mundo nas telonas dos cinemas. O filme é o primeiro do Mercenário Tagarela no MCU, assim como o primeiro do Wolverine. Veja, a crítica à seguir!
O longa de Shawn Levy entrega, possivelmente, a melhor abertura de filmes do MCU em muito tempo. Diferente e combinando com o teor de Deadpool, a cena de abertura do filme deixa os fãs animados com o que vem à seguir logo de cara.
As cenas de ação, com certeza, são o ponto mais alto do filme. Tanto a montagem quanto a distribuição delas são extremamente bem-feita e te colocam dentro do filme emocionalmente.
A atuação de Hugh Jackman é de se tirar o chapéu. Insano nas cenas de luta e dentro da narrativa nas demais cenas, Hugh entrega um Wolverine brutal e com um tom mais dramático ainda do que o normal, que casam perfeitamente com a sua narrativa e seu passado.
O segundo ponto alto do filme, talvez, sejam as participações especiais. Cada uma delas tirou um suspiro a mais e emoções diferentes no cinema. Além disso, a inclusão delas não me pareceu um problema, sendo inseridas de maneira sutil, mas ao mesmo tempo inteligente.
O roteiro, por sua vez, não convence. Apesar de todos entenderem se tratar de um filme mais besteirol, dessa vez há um certo tipo de exagero. Praticamente todas as grandes situações do filme são decididas de forma extremamente simples.
Além das decisões simples deixarem o sentimento claro de que "dava para ser bem melhor", a narrativa do longa acaba deixando inúmeras coisas sem explicações. Pode ser uma estratégia? Pode. Mas dessa vez a quantidade de pontas soltas e falta de explicação incomodou.
De uma maneira geral, a narrativa do filme, desde do início, é bem definida. Mas é muito simplória e, até por isso, os caminhos traçados pelo longa, em muitos momentos, é o mais rápido possível. Parecia, por vezes, um filme extremamente apressado em suas soluções e problemas.
Apesar disso e do óbvio sentimento de uma pressa para chegar ao terceiro ato - pelo menos o sentimento de "falta algo", o terceiro ato do longa, repleto de ação, te dá um sentimento de "quero mais". Wolverine com máscara, heroísmo, sangue e muita ação.
Por último, mas não mais importanto - pelo contrário - mais uma vez Ryan entrega o que se espera do personagem. As piadas deles não incomodam nem um pouco e as vezes servem até para se esquecer da simplicidade que o roteiro o impôs. Além disso, as cenas de ação dele dispensam qualquer comentário.
De maneira geral, o filme é legal e divertido. Tem alguns problemas que, pelo menos para o autor desta crítica, não deveriam acontecer. O roteiro simples incomoda em alguns momentos, mas as ações, principalmente, e plástica do filme, acabam fazendo você esquecer isso durante o longa.
Nota do autor para o longa: 7/10