As tratativas para o Palmeiras vender o jovem Estêvão ao Chelsea esbarraram nas metas previstas para bônus no contrato. No momento, os Blues seguem como favoritos para a contratação e os clubes tentam aparar as arestas. No entanto, o Verdão não descarta abrir concorrência. A informação é do ge.
O ponto central da negociação é que o Palmeiras quer receber o maior valor possível pelo garoto (além da multa rescisória do jogador) para poder sacramentar a venda. Nas conversas com o Chelsea, o alviverde deixou claro que quer um valor fixo e mais outras variáveis que sejam tangíveis.
Internamente, no Palmeiras, há um entendimento que o desejo do Chelsea é colocar algumas cláusulas que serão difíceis de Estêvão atingir, o que não seria vantajoso e não agrada ao clube alviverde.
Vale lembrar que a multa rescisória para tirar Estêvão é de 45 milhões de euros (R$ 246 milhões), e o Verdão tem 70% dos direitos econômicos. O jogador, os outros 30%. Isto significa que, se uma equipe aceitar pagar o valor da cláusula, o clube teria direito a 31,5 milhões de euros (R$ 172,5 milhões).
Nesse sentido, o Palmeiras quer um valor fixo que se aproxime do valor da multa e quer incluir bônus para que o valor total chegue perto dos 60 milhões de euros (cerca de R$ 328 milhões).
Negócio nos moldes de Endrick
A ideia é fazer algo parecido com o que foi com Endrick, quando o clube o vende ao Real Madrid, da Espanha. Na época, vale lembrar, o Verdão fechou o acordo por Endrick por 35 milhões de euros fixos (R$ 198 milhões na cotação da época). No entanto, além disso, havia ainda 25 milhões de euros (R$ 141 milhões) em bônus.
Da parte variável, o atacante já atingiu quatro metas que somam agora 10 milhões de euros (cerca de R$ 53,4 milhões).