A temporada regular da NBA teve fim nesse domingo (14), e teve uma coisa em específico que chamou a atenção de todo amante de basquete. O Oklahoma City Thunder é o primeiro colocado geral da Conferência Oeste, e esse feito não acontecia desde 2013, quando contou com aquele time recheado de super-estrelas.
Entretanto, se você olha para o time de Oklahoma hoje, você não vê tantas estrelas, a não ser Shai. Então, como isso é possível? é até simples de explicar. Há anos, mesmo com Shai, o OKC vivia tempos assombrosos na arena. Nunca tiveram a força de um astro para carregar a equipe, e fizeram o que todo time faria em sã consciência: assumir o rebuild.
Assumir o rebuild, pra muitos, é motivo de piada, motivo de risos e sarcasmo, contudo, poucos sabem que o rebuild é o primeiro passo para o sucesso de uma franquia. Dando continuidade, a equipe trabalhou (e muito), mas parecia que nada ia dar certo. Até que, com a segunda escolha do draft de 2022, Sam Presti escolhe Chet Holmgren para ingressar a franquia. O que parecia uma porta de entrada ao sucesso, foi em água a baixo em questão de segundos, visto que, o pivô se lesionou ainda no início do ano, em uma espécie de ‘rachão’, e perdeu toda a temporada daquele ano, estreando apenas, em 2023.
A campanha do Thunder foi fantástica, assombrosa, colocou medo em tudo e todos, mas quero que vocês saibam que nem só de vitórias vive uma equipe. Assumir o tank é muito importante, e pode salvar a vida útil de um time. Mais que palavras, o Oklahoma City Thunder é um exemplo vivo disso, e mostra ter uma gestão muito inteligente pela frente.
Resta torcer. Torcer pra que a história siga sendo escrita, aliás, ninguém na NBA merece esse título mais que Shai Gilgeous-Alexander e cia. Shai, que por sinal, entendeu que nem sempre pode competir, mas que quando compete, é pra fazer história. O MVP do povo tem mais uma missão: Fazer a história que Kevin Durant fez em Seattle, mas agora, com o OKC.
