Com o Naming Rights do Morumbis vendido para a empresa norte-americana Mondelez, o presidente do São Paulo Julio Casares em entrevista a Folha de São Paulo explicou as ideias do clube e como ele acredita que deva ficar o estádio depois das obras.
Casares evitou dar prazos para o início e o fim da reforma, mas citou o centenário tricolor, em 2030, como uma previsão de entrega do novo Morumbis. De acordo com o presidente, o São Paulo terá o controle do estádio e a prioridade será o futebol, não shows.
Eles vão recuperar os recursos na arrecadação dos eventos, na venda de alimentação e bebidas, nos jogos de futebol, na venda dos camarotes, das lojas, do naming rights. Eles vão ganhar dinheiro, e nós também. Mas ninguém vai mandar aqui. O dono será sempre o São Paulo, que vai ter autonomia e mando.
Na hora em que o desenho ficar pronto, nós vamos fazer um “road show” para apresentá-lo aos grandes fundos. Detesto dar prazo, porque dependo de terceiros. Mas o São Paulo vai fazer cem anos em 2030, e eu espero que até lá a gente consiga oferecer essa plataforma para a cidade.
Disse Casares, à Folha.
A fachada antiga do estádio do São Paulo já foi removida para ser colocada a nova com o novo patrocinador do clube.