Atual Campeão Mineiro, o Cruzeiro Feminino abriu as portas para a imprensa nesta quarta (7), na Toca da Raposa II. Entre as entrevistadas, estiveram presentes as diretoras Kin Saito e Bárbara Fonseca.
As dirigentes destacaram a união com a diretoria da SAF cruzeirense. Segundo elas, os líderes da Sociedade Anônima de Futebol adotam postura profissional para a condução do futebol feminino, além de mostrarem preocupação e ambição pelo crescimento da categoria.
Kin Saito destacou a atenciosidade de Ronaldo com o futebol feminino, e contou uma história de uma das primeiras vezes que o “Fenômeno” encontrou a delegação no refeitório do CT:
“Um dia, no refeitório, o Ronaldo estava passando, cumprimentando (as pessoas) em cada mesa, e dando uma olhada no que tinha no prato de cada uma, quem estava se alimentando bem”.
Saito revelou que o Cruzeiro, no final da década passada, tinha apenas oito funcionários dedicados ao futebol feminino. Faltava materiais básicos, e o local dos treinamentos era alugado.
Em 2024, o Cruzeiro divide as atividades do futebol feminino entre as Tocas I e II. O número de funcionários já está em 18 – contando, por exemplo, com supervisora, nutricionista, psicóloga e analista, cargos que não existiam há alguns anos atrás.
Perguntada sobre “clubes grandes” – incluindo SAFs – que têm futebol feminino apenas para poderem disputar competições Conmebol, Kin Saito foi categórica:
Infelizmente a gente vê clubes que só fazem futebol feminino por obrigação, pelo cumprimento do licenciamento de clubes. Existem várias formas de olhar este licenciamento de clubes: o olhar do que foi imposto, mas também o olhar de que o licenciamento é um documento com uma série de exigências estruturais, administrativas, esportivas, financeiras, que dão um caminho para o clube ser melhor gerido. É uma questão de mentalidade e interpretação.
Kin Saito, diretora de futebol do Cruzeiro